Realizar diversas transferências bancárias sem planejamento acarreta tarifas que corroem seu poder de compra. Entender como as cobranças são aplicadas e adotar boas práticas faz toda a diferença no seu orçamento.
Neste artigo, você descobrirá os principais custos envolvidos em operações nacionais e internacionais, as mudanças regulatórias que chegam em 2025 e estratégias práticas para reduzir ou eliminar cobranças extras.
Quando somadas ao longo do tempo, pequenas tarifas mensais e taxas por operação podem representar valores significativos. Imagine pagar 0,50€ toda vez que atende a uma emergência financeira ou enviar pequenos valores para familiares. Esses montantes podem ultrapassar centenas de euros por ano.
A falta de visibilidade sobre as cobranças faz com que muitos correntistas ignorem o peso dessas despesas. O resultado é uma percepção distorcida do saldo disponível, dificultando o planejamento e o controle de gastos.
Transferências nacionais em Portugal sofrerão mudanças importantes em janeiro de 2025. Até lá, as transferências imediatas custam entre 0,50€ e 2,50€ quando realizadas online. Já as transferências normais via Multibanco são gratuitas, mas podem gerar custos se feitas pelo balcão ou internet banking, dependendo do banco.
Para quem envia dinheiro ao exterior, os valores variam ainda mais. No caso do Brasil, as instituições cobram tarifas que vão de R$90,00 a R$450,00 por operação, além de margem cambial e IOF de 0,38%.
A título de exemplo, para enviar R$1.000 do Brasil aos EUA:
Em Portugal, transferências para países fora do espaço SEPA costumam ter tarifa mínima de 15€, aumentando caso a operação seja presencial ou por telefone.
A partir de 9 de janeiro de 2025, o Regulamento europeu proíbe a cobrança diferenciada entre transferências normais e imediatas via canais eletrônicos como Multibanco. Isso significa que ambas serão totalmente gratuitas nessas condições.
No Brasil, operações internacionais continuam sujeitas a normas do Banco Central, incluindo documentos que comprovem a origem dos recursos e prazos de análise mais longos em valores elevados. Bancos que falharem em cumprir essas regras podem sofrer multas severas.
Dividir um montante em várias tranças pode parecer vantajoso, mas sem cuidado você acaba pagando múltiplas tarifas fixas. Uma única transferência de 1.000€ é mais barata do que dez remessas de 100€ cada, justamente pelas cobranças mínimas impostas por operação.
Em operações internacionais, o acúmulo de tarifas bancárias, IOF e margem cambial torna cada nova transferência ainda mais onerosa. É essencial evitar transações parceladas sempre que possível.
Adotar essas práticas garante que você maximize o valor enviado e minimize desperdícios com custos ocultos.
Para visualizar melhor o impacto das tarifas, confira abaixo uma comparação de custos atuais e projetados a partir de 2025.
Ao lidar com valores elevados, os bancos podem exigir comprovações extras e ampliar prazos de análise para atender às normas de compliance. Esse processo é comum no Brasil, onde o Banco Central monitora rigorosamente operações suspeitas.
Sempre consulte o preçário atualizado de cada instituição antes de realizar transferências, especialmente as internacionais. Assim, você evita imprevistos e mantém total controle sobre seus recursos.
Com informações, disciplina e uso de ferramentas adequadas, é possível otimizar suas finanças, reduzindo custos e garantindo mais eficiência no gerenciamento de recursos.
Referências